segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Infinito Paraíso

Um mar imenso e lá estava ela, parada, cercada por um infinito paraíso. Michaela, garota de cabelo loiro encaracolado, olhos cor de mel, bochecha bem rosada, a pele com um tom pálido, que dava a impressão ser de porcelana, como aquelas bonecas, lindas e frágeis. O mar ao seu redor, não era bonito, era lindo. Aquele lugar não se limitava em ser bom, era maravilhoso. A brisa, as cores, a areia e toda a calma transmitida.
E ela corria, como se flutuasse, sorria sem parar por um instante, ao perceber então que não estava sozinha, havia um garoto junto a ela, de cabelo preto, curto, olhos castanhos bem escuros, uma pele clara, mas ainda assim mais bronzeada que a da menina. Dessa vez a visão era nítida, eles corriam juntos, de mãos dadas, sempre sorrindo, os olhos brilhavam sempre quando encontravam a visão um do outro.
Resolveram parar, por cansaço talvez, sentaram-se sob um enorme coqueiro, olharam para o alto, e deitaram-se na grama ali existente. O fim da tarde, o sol se pondo, e todo aquele momento aparentemente ainda no inicio. Eles se entreolhavam diversas vezes porém não cansavam, era de uma certa forma prazeroso. O silencio não causava timidez, e sim talvez a ausência do que falar. Porém Michaela ao lembrar que a informação mais importante ainda não sabia, curiosa perguntou:
- Ei, afinal, qual o seu nome? Ainda não sei.
- Eduardo, e o seu? – sorrio levemente.
- Me chamo Michaela, prazer em conhecê-lo. – sorrio novamente e deu um beijo na bochecha do seu novo amigo, Eduardo.
Após um longo tempo de conversa, era como se já fossem íntimos, sabiam praticamente tudo um da vida do outro, e era inegável que a atração que sentiram a partir do primeiro olhar era muito forte. Um súbito silêncio toma conta daquele lugar, eles se olham intensamente, Eduardo passa sua mão com delicadeza sobre o rosto da garota, os rostos se aproximam, os lábios quentes buscavam pelo outro, e quando toda aquela sensação parecia tomar conta de todo o corpo e os lábios começaram a se tocar, um fim.
Toda aquela imagem se apaga, tudo fica escuro e ao mesmo tempo mais claro, a garota abre os olhos e se vê deitada, em sua cama, onde na noite anterior havia deitado, se dá conta então de que tudo não se passou de um sonho, porém era aquele um dos seus sonhos prediletos.

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